Roda de Capoeira
O Gunga deu sinal e, sob o comando do Contramestre Fábio
Formigão, teve início a Roda de Capoeira, com os alunos da casa e visitas de
camaradas. No balanço da ginga, antigos ensinamentos e novos aprendizados fluíram
ao som da bateria do Semente.
Em meio às vivências nessa arte que alimenta corpo, mente e espírito, cada ano que começa traz desafios e conquistas, que se apresentam ali na roda, a cada movimento, a cada nova visão...
Em meio às vivências nessa arte que alimenta corpo, mente e espírito, cada ano que começa traz desafios e conquistas, que se apresentam ali na roda, a cada movimento, a cada nova visão...
Samba de Roda
Encerrada a roda, abrimos outra. A do Samba de Roda. E, com o
avançar da noite, a quantidade de pessoas e energia na casa foi aumentando.
Viola, pandeiros e atabaque convocando o sapateado miudinho que faz rodar saias e moças, e o amassar do barro cheio de elegância dos moços, que estavam em minoria, mas representaram. A batucada foi que foi e só parou porque precisava.
Viola, pandeiros e atabaque convocando o sapateado miudinho que faz rodar saias e moças, e o amassar do barro cheio de elegância dos moços, que estavam em minoria, mas representaram. A batucada foi que foi e só parou porque precisava.
Microfones Abertos
Microfones abertos e aquela expectativa. A noite estava
prometendo. Akins Kintê e Suicidas Sound como convidados especiais. O Alan Zas,
Calça-Preta do Semente e organizador do Sarau da Madrugada, ao lado da Nayla
Carvalho, abriu com cantoria os caminhos para os microfones, mandando, na sequência, aquele
famoso “quem vem?”.
Parte do charme do sarau está na timidez que essa frase causa no início dele. Deve ser um receio pré-largada, porque, depois que ela passa, nem a chegada do sol breca.
Parte do charme do sarau está na timidez que essa frase causa no início dele. Deve ser um receio pré-largada, porque, depois que ela passa, nem a chegada do sol breca.
Akins Kintê
A timidez bem que tentou dar o tom, mas naquela noite tinha
Akins na casa! Poeta preto pesado, quem não titubeou ao atender ao chamado e
assumiu o microfone. Mandou logo Minha Preta para começar: “Imponente
rainha de cabinda/Direciona minha vida se eu zanzo/Tua mão e teu sexo me brinda/Acalenta,
me protege contra banzo”.
Saiu de cena, dando lugar a outros poetas, e não demorou a voltar... “Vim para apresentar
uns trabalhos que fiz no decorrer na caminhada”, explicou, emendando Fora de Padrão em seguida, “para as mulheres que têm a cor da noite na pele.
Uma, duas, três... já passavam de dez as intervenções e a vibração da galera a cada poesia só aumentava. E foi pedrada até o fim. Duro não é o Cabelo: “O duro não é o cabelo/ São as escolas e suas deixas/ O sistema e suas brechas/ O crespo é toda uma vida/ Quando livre suas madeixas”.
Uma, duas, três... já passavam de dez as intervenções e a vibração da galera a cada poesia só aumentava. E foi pedrada até o fim. Duro não é o Cabelo: “O duro não é o cabelo/ São as escolas e suas deixas/ O sistema e suas brechas/ O crespo é toda uma vida/ Quando livre suas madeixas”.
Noite de poesia em
casa de Capoeira
Como de costume, o Alan Zas fez uma pausa para apresentar o
Contramestre Formigão, “a cumeeira da casa”. O sarau, que completará três anos
de caminhada em 2015, é fruto do trabalho desenvolvido no núcleoAeroporto/Interlagos do grupo Semente do Jogo de Angola, fundado pelo Mestre
Jogo de Dentro.
“Estou vendo um bocado de rostos novos no Sarau da Madrugada
e pra gente é uma alegria”, disse o Alan antes de passar a palavra. O
contramestre agradeceu e falou sobre a importância do trabalho construído no
dia a dia e do sarau, que foi crescendo e se fortalecendo.
Suicidas Sound
Quando as primeiras batidas soaram, a casa já havia se transformado em pista de dança. Convidados especiais da noite, os meninos do Suicidas Sound assumiram o comando do som e o som assumiu o comando dos corpos. Reggae, ragga, dub, dancehall... Varias levadas, uma energia só.
E assim, entre sons e poesias, a madrugada fluiu viva, com a presença de figuras valiosas que já constroem o Sarau da Madrugada com a gente há tempos e de novos integrantes desta família, que cresce e se fortalece a cada edição. Não conseguiu ir e perdeu? Não se preocupe, sexta-feira (6) tem mais! Foi, mas ficou morrendo de saudade depois de relembrar a nossa noite? Não se preocupe, sexta-feira tem mais! Até lá, notívagos! Bora amanhecer juntos e com a energia renovada novamente!
Quando as primeiras batidas soaram, a casa já havia se transformado em pista de dança. Convidados especiais da noite, os meninos do Suicidas Sound assumiram o comando do som e o som assumiu o comando dos corpos. Reggae, ragga, dub, dancehall... Varias levadas, uma energia só.
E assim, entre sons e poesias, a madrugada fluiu viva, com a presença de figuras valiosas que já constroem o Sarau da Madrugada com a gente há tempos e de novos integrantes desta família, que cresce e se fortalece a cada edição. Não conseguiu ir e perdeu? Não se preocupe, sexta-feira (6) tem mais! Foi, mas ficou morrendo de saudade depois de relembrar a nossa noite? Não se preocupe, sexta-feira tem mais! Até lá, notívagos! Bora amanhecer juntos e com a energia renovada novamente!
Veja mais fotos do Sarau da Madrugada de fevereiro (confira o álbum completo aqui):